
Crescimento: (Re)Alinhamento de expectativas é mantra para 2023
Quem não ouviu o velho ditado “O que é combinado não sai caro”? Nas relações entre agência e cliente, esse “combinado” literalmente pode minimizar investimentos e errados ou até mais, garantir a plena satisfação de ambos os lados. O ano de 2023 será marcado por grandes desafios para a economia brasileira, que impactará diretamente nos negócios. Ao mesmo tempo, todo desafio é uma grande oportunidade para se destacar e ter uma parcela de crescimento no mercado.
Observando o cenário econômico devemos levar em consideração alguns pontos. Atualmente, a taxa Selic está em 13,75%, mas dependendo do novo regime fiscal, o Banco Central pode subir para a casa dos 16%. Os juros mais elevados vão se traduzir em um crescimento menor em 2023. Depois de uma expansão que pode chegar a 3% em 2022, o PIB deve aumentar bem menos neste ano. A mediana das projeções do boletim Focus para o crescimento da economia é de 0,8%.
Por outro lado, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) é mais otimista e projeta um crescimento de 1,6% do PIB para 2023. Contudo, a indústria de transformação, por sua vez, terá um crescimento de apenas 0,3%, de acordo com a própria CNI. O super trunfo da economia brasileira pode ser, mais uma vez, o agronegócio. A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de um recorde de safra no ciclo 2022/23, com bons preços. A produção nacional de grãos é estimada em 312,2 milhões de toneladas, 15% mais que na temporada anterior.
Se os juros altos impactam no crescimento, a falta de pragmatismo do novo governo dificulta o planejamento. A PEC fura-teto trouxe de volta o aumento do gasto público que pode ter um efeito inflacionário ainda em 2023, colocando a meta do ano novamente em risco, podendo resultar em novas altas da Selic. É muito provável que as contas públicas voltem ao vermelho em 2023 e 2024, devido às sinalizações de expansão de gastos, acima do teto constitucional.
Ao redor do planeta há uma inflação alta generalizada, obrigando os países a adotarem uma política monetária mais restritiva, com juros mais elevados, que por sua vez reduz as expectativas de crescimento da economia mundial. Em outubro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetava uma expansão de 2,7% para o PIB global em 2023. Nessa fotografia, o Federal Reserve não deve cortar os juros este ano. O Brasil fez a lição de casa aumentando a Selic ainda em 2022. Contudo, para manter o Brasil competitivo no mercado internacional, a taxa Selic deve permanecer alta, perpetuando o ciclo de baixo crescimento.
Portanto, fica claro que o Brasil tem muitos desafios para serem superados neste ano. Por outro lado, a indústria de transformação, a construção e o agronegócio, que são motores propulsores da economia brasileira estão habituados, infelizmente, com as intempéries políticas e econômicas, que são impostas no meio do caminho. Apesar de termos setores “cascudos” é imprescindível que haja um alinhamento ou realinhamento sobre as expectativas de vendas, investimentos e awareness.
No mercado B2B, as empresas estão ávidas por novos negócios, inclusive a Manacá, sabemos que crises e desafios são superados com muito trabalho, geração de novos negócios, que impactam positivamente no faturamento. A Manacá tem adotado uma postura de comprometimento com o resultado, com conhecimento técnico e transparência, mostrando para nossos clientes como e onde podemos chegar no atual cenário econômico. Contudo, estamos alinhados com a matriz de responsabilidades e sabemos que juntos seguiremos crescendo.
Temos a certeza que nossos clientes, assim como o mercado não mediram esforços para crescer e nós daremos todo o suporte necessário, a partir da nossa competência. E nesse sentido, a Manacá tem se dedicado para encontrar os melhores flancos de ataque para diferenciar nossos clientes em mercados tão concorridos. Sabemos que estamos no mesmo barco e que devem remar juntos, se queremos chegar em algum lugar.