Como usar o endomarketing para se comunicar de forma eficiente
Há algumas décadas o conceito de endomarketing se resumia a um house-organ, também muito conhecido como “revista interna” ou “jornalzinho da empresa” – um veículo que o departamento de comunicação desenvolvia sob o olhar atento da área de recursos humanos. Geralmente, eram os mesmos profissionais da assessoria de imprensa que escreviam esses veículos – que sempre eram citados nos famigerados livros de comunicação empresarial. Atualmente, tudo isso mudou, o endomarketing ganhou força, a figura do cliente interno se tornou essencial para as organizações. Contudo, o endomarketing ainda é um desafio para a maioria das empresas.
Afinal, como se comunicar de forma eficiente?
Embora o tema tenha ganhado destaque, ainda é difícil encontrar estudos consistentes sobre endomarketing. Não somente no Brasil, mas como no mundo. Apesar de parecer fácil se comunicar com os colaboradores, eles podem e serão mais críticos com as posições da companhia que os empregam.
É essencial que alguns conceitos simples sejam esclarecidos: comunicação interna é diferente de endomarketing. A comunicação oficial também pode ser chamada de comunicação interna. Ou seja, aquele e-mail ou memorando sobre dissídio salarial, por exemplo, é comunicação interna. Por outro lado, endomarketing é aquele cartaz com dicas de segurança sobre a campanha abril verde de segurança e saúde no trabalho e toda a comunicação transversal entre a empresa e o colaborador.
Outro ponto muito importante sobre endomarketing são os públicos. É muito mais fácil falar com quem está comodamente no escritório limpo e organizado. Ou até mesmo com aqueles profissionais que estão no home office trabalhando com cães e gatos. O desafio é muito maior com aqueles colaboradores que não estão sempre conectados com a internet e, portanto, com canais reduzidos de relacionamento.
Tudo se torna ainda mais complicado quando falamos de endomarketing para colaboradores operacionais, ou seja, aqueles que têm uma atividade fora do conforto do escritório, são geralmente técnicos, que atuam na rua, debaixo de sol, dentro de caminhões e máquinas ou até mesmo no “chão da fábrica”. A distância com a cúpula executiva, os torna mais críticos com a gestão e precisam de uma linguagem mais dinâmica, simples e obejtiva.
Outros pontos devem ser levados em consideração. Cada empresa é diferente uma da outra, são gestores, culturas e origens diferentes. Portanto, também tem públicos internos com comportamentos diferentes. As ações de endomarketing devem ser feitas pelo departamento de marketing (que pode ser uma agência ou contar com o auxílio de uma), mas sob a supervisão atenta da área de recursos humanos (ou sob o guarda-chuva de recursos humanos com o auxílio de uma agência), afinal no fim das contas é o “RH” que é de fato o responsável pelos colaboradores.
O departamento de recursos humanos também estará atento às inverdades. É muito comum campanhas de endomarketing que destacam (e até exigem) o comprometimento dos colaboradores, mas a empresa paga salários menores que a média do mercado, ou não paga a insalubridade ou periculosidade como deveria, ou mais simples, não oferta todas as condições ideais de trabalho. Embora haja ansiedade por se comunicar bem com seus funcionários é necessário fazer o básico e isso passa pelo “RH” indispensável.
Afinal, a insatisfação e a falta de popularização das ações de endomarketing é muito comum e quase uma unanimidade entre todas as organizações. É uma missão lenta em que às vezes é muito mais importante estar preparado para escutar do que apenas falar. Aliás, mensurar os impactos do endomarketing ainda é um desafio. A Manacá trabalha com alguns critérios bastante eficientes, mas todos eles requerem uma escuta atenta, pesquisas constantes e correspondentes de comunicação bastante atentos.
Do ponto de vista prático, o endomarketing deve ser pensado de forma estratégica que ressalte os valores e a cultura corporativas nos mais diversos níveis. As pautas, campanhas e o conteúdo em geral é disseminado por diversos canais. Cada colaborador tem um modo de absorver essas informações – preferem ler um e-mail, enquanto outros preferem ver um vídeo ou ouvir uma explicação oral. É importante certifique-se de usar vários canais de comunicação para garantir que todos os colaboradores entendam a mensagem. Entre os mais comuns são:
Intranet: é uma plataforma online que pode ser acessada apenas pelos colaboradores da empresa, onde é possível compartilhar notícias, comunicados, documentos e outras informações relevantes para os colaboradores operacionais;
E-mail interno: é uma forma rápida e eficiente de comunicar informações importantes para os colaboradores. É possível enviar comunicados, newsletters e outras informações diretamente para as caixas de entrada dos colaboradores;
Mural: é uma opção tradicional e eficiente de comunicação interna. Ele pode ser colocado em locais de grande circulação de colaboradores, como refeitórios, corredores e áreas de descanso;
Redes sociais corporativas: são plataformas semelhantes às redes sociais tradicionais, porém são utilizadas exclusivamente pelos colaboradores da empresa. Elas podem ser usadas para compartilhar informações, promover interação entre os colaboradores e fortalecer a cultura da empresa;
Reuniões de equipe: são uma forma importante de comunicação interna, principalmente para empresas que possuem colaboradores operacionais que não trabalham em um escritório ou local fixo. Elas permitem que os colaboradores discutam projetos, tirem dúvidas e alinhem expectativas;
Cartazes e folhetos: são uma opção eficiente para divulgar informações importantes para os colaboradores, como campanhas de segurança no trabalho, benefícios e treinamentos;
Revistas e jornais: são uma opção bastante tradicional, que pode ser bimestral, impressa ou digital, que o colaborar pode se sentir valorizado e consumir conteúdo frio;
TV Corporativa: é um canal que possibilita muito conteúdo animado, que facilita o entendimento e chama muito a atenção.
O WhatsApp também tem se tornado uma excelente canal de endomarketing, já existem sistemas de envio e monitoramento, mas é preciso estar atento aos acordos com o jurídico e sempre ser usado com cuidado e atenção, sem ferir regras de privacidade e segurança da informação.
As possibilidades de canais de endomarketing são muitas, a escolha de quais aqueles mais eficientes depende muito dos recursos financeiros e da cultura corporativa. É preciso entender os objetivos e perfil de público antes de tomar uma decisão.
É importante lembrar que o endomarketing deve ser planejado e executado de forma estratégica, levando em consideração os objetivos da empresa e as necessidades dos colaboradores. Além disso, é importante avaliar constantemente os resultados das ações de comunicação interna para identificar pontos de melhoria e ajustar a estratégia quando necessário.
A Manacá tem uma grande experiência no desenvolvimento de planos de endomarketing e auxilio de comunicação interna. O engajamento dos colaboradores ainda é desafio, seja no escritório ou no campo operacional, nós podemos propor soluções práticas e executáveis. Entre as nossas expertises estão intranet, jornal mural, newsletter, regulamentação de comunicação por mensageiros como o WhatsApp. Enfim, tudo com conteúdo programado, alinhado para o fortalecimento dos valores corporativos e da própria cultura organizacional.
Todas as ações de endomarketing também são registradas, controladas e analisadas com o objetivo de alcançar os resultados propostos. Portanto, estamos preparados para atender os robustos desafios de endomarketing e tratar os colaboradores como verdadeiros clientes internos. Quer saber como a Manacá pode ajudar a sua empresa a se comunicar melhor com seus colaboradores? Entre em contato com a gente pelo WhatsApp > https://bit.ly/3kah5KS