B2B: o que esperar em 2023 do mercado de comunicação
O ano já começou. Porém, ainda estamos na expectativa de como será o ano para os negócios no Brasil. No mercado de comunicação e marketing B2B, alguns pontos devem se estabilizar com práticas do mercado e outros devem surgir para ser aprimorados em 2024. Sem dúvida, a tecnologia será um ponto chave – o relatório “State of Sales 2022” revelou que os profissionais de venda B2B que usam ferramentas tecnológicas alcançam resultados melhores, ou seja, mais do que alcançar um número maior de pessoas, o foco é chegar mais próximo dos tomadores de decisão.
O entendimento de marketing B2B ainda gera bastante dúvida entre os profissionais e agências. A pesquisa “O Status do Marketing B2B no Brasil 2023” mostrou que 52,4% das empresas consideram que as estratégias e os processos de marketing digital não estão consolidados. Entre o mercado B2C e o mercado B2B existe um abismo de expectativas. Se por um lado, o marketing B2C é muito mais focado em preço e promoção, no marketing B2B a credibilidade, compliance, boas práticas e serviço são muito mais valorizados. Então, o processo de venda não é lento, mas muito mais lento. Esse talvez seja um dos principais legados que 2023 vai deixar: a real mudança no entendimento do marketing B2B – que é uma construção lenta, forte, segura e que deve ser cada vez mais mensurada.
Posto isso, a análise de dados, cada vez mais apurada, vai fazer total diferença. O Google apresentará o Universal Analytics no dia 1º de julho e será substituído pelo Google Analytics 4 (GA4), que fornecerá uma visão abrangente de como os usuários interagem com todo o site, mas a integração com o Google TAG Manager será essencial – aliás, a integração com diversas outras ferramentas será fundamental. Transformar dados em informação, que ratifiquem teorias e possibilidades será importantíssimo em 2023. No mercado de infraestrutura e indústria, dominado por engenheiros, as justificativas baseadas em relatórios analíticos fazem toda a diferença.
É necessário desmistificar os influenciadores. É muito comum ler e escutar por aí que os “influenciadores digitais” são para todos os públicos. Não, não são. Aqueles que defendem o uso de influenciadores no mercado de marketing B2B pouco conhecem dos meandros desse mercado. Não há melhores influenciadores que clientes e colaboradores. A participação em um Bidding Process (BID) não se dará porque a Jade Picon visitou uma fábrica em São Bernardo do Campo (SP) e publicou nos stories do Instagram. Até porque muitos decisores podem nem conhecer a Jade Picon ou mais, nem utilizarem o Instagram.
Os mais desavisados podem se contrapor e dizer “Mas e se for o Ricardo Amorim?”. Ainda que o Ricardo Amorim tope visitar uma fábrica, por exemplo, isso estará alinhado a uma palestra ou consultoria e, certamente, teríamos mídia espontânea sobre isso. Observe que esse tipo de influenciador tem como atividade principal uma consultoria e não a divulgação de serviços, até porque soaria muito falso e ele perderia a credibilidade. Portanto, é preciso falar a língua dos decisores, por meio de quem tem relevância: clientes concedendo depoimentos e colaboradores ativos nas redes sociais.
A automação de processos e a análise de dados vai unir e afunilar ainda mais as áreas de “marketing” e “comercial”. Este cruzamento de informações vai criar boas oportunidades para o Marketing B2B, isto é, prospecção ativa e estratégias de Account-Based Marketing (ABM). Focada em contas já pré-definidas, ou seja, selecionar primeiro quem são os potenciais clientes para então fazer campanhas para atrair e se relacionar com eles estará cada vez mais em alta. Contudo, devem estar alinhados: uma boa linguagem, constância nas redes sociais e experiência do usuário (UX). Afinal, os compradores B2B pesquisam, aprendem e completam a maior parte do da compra no mundo online.
Por fim, um ponto que deve tomar muita relevância em 2023 são as áreas de comunicação interna e endomarketing. Embora sejam fundamentais para os setores de Recursos Humanos (RH) e Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO), essas áreas devem ganhar novos canais de comunicação e também métodos de mensuração de alcance, que é sempre um grande gargalo – muito dependente de pesquisas. Neste ano, as Intranets, Redes Sociais Corporativas, APPs e outras ferramentas devem ganhar destaque, inclusive a normatização de aplicativos de mensagem como o WhatsApp e Telegram, que têm sido fundamentais, sobretudo para colaboradores que não têm acesso ao e-mail, por exemplo.
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